Da sobremesa antes do almoço
Agosto é sempre um mês conturbado, mas o desse ano encontrou dimensões nunca antes vistas. Dificuldades em todos os campos da vida, inclusive no que diz respeito à vocação. Várias conversas com o Senhor, várias lágrimas e, de tanto ser repetida, a frase "Jesus, o que queres de mim?" se tornou quase uma jaculatória. Porém, passei quase o mês inteiro sem saber para qual lado andar. Até c hegar em casa bem cansada após um sábado profundamente vocacional. Conheci diversos carismas, passei por várias congregações, encontrei pessoas que não via há tempos e, principalmente, consegui me confessar. A sensação não podia ser de maior liberdade (e gratidão). Durante o dia, mesmo na correria, ia crescendo no meu coração a certeza de que eu precisava ter uma conversa bem séria com Aquele que me deu uma vocação. Quando consegui fechar a porta do meu quarto e me colocar diante do meu oratório, disse pra Jesus: "E então, o que o Senhor queria me dizer?". Ele ficou em