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Mostrando postagens de março, 2017

Do "Mas como?"

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Nos últimos tempos, identificou-se a epidemia do "Mas como?" entre as pessoas do mundo. Sim, é algo mundial e que, conforme o tempo passa, tende a se alastrar de maneira mais rápida. Estejam atentos para não se contaminarem. Comecei a perceber esse fenômeno ao falar da minha rotina. Trabalho, estudo, catequese, grupo de jovens, compromissos diocesanos, família, vida espiritual (aguardem, vem mais sobre isso), amigos e vida social. O primeiro sintoma é sempre "Mas como você acha tempo para tudo isso?". Depois disso, se começar a falar mais sobre você, sua vida e afins, detectará as pessoas infectadas. Você, tentando responder a primeira pergunta, vai explicando... "Bem, eu sou católico, participo de um grupo de jovens e somos bem ativos. Rezamos, cantamos, fazemos ações na comunidade..." Se não for interrompido aí, parabéns. Mas aposto que o interlocutor está com olhos DESSE tamanho. "Mas como assim, você é católico?" ou "Mas como as

De saber o que significa

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Ah, sentir borboletas na barriga, ouvir os anjos cantando, sentir-se flutuando... Não é preciso ir muito longe para associar tal descrição ao amor. Parafraseando Cecília Meireles, poderia se dizer que o amor é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. Será? A verdade é que, se eu precisasse citar algo incompreendido, eu citaria o amor. Citaria ainda outras coisas como a liberdade, a felicidade... Mas isso é assunto para outra hora. Afinal, agora estão todos pensando que, na verdade, eu estou errada. O amor nunca esteve tão em voga. Fala-se de amor até a exaustão, nas mais diferentes áreas: amor próprio, amor livre, amor pelos animais, amor romântico... É aí que, justamente, está o problema. Fala-se muito, vive-se pouco, compreende-se menos ainda. Para a grande maioria, amor é quando sentimos algo muito forte por outra pessoa, uma atração tão irresistível que nos faz querer ficar perto o tempo inteiro. Para outros, amor é li