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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Do que éramos

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Não é incomum ouvir as pessoas mais velhas proferirem a tão conhecida frase "No meu tempo não era assim!", ou "Na minha época, as coisas eram diferentes!"... Percebemos que estamos passando da mesa das crianças para a mesa dos adultos quando nós mesmos começamos a dizer coisas assim. É praticamente inevitável.  Usamos frases assim para mostrar o que mudou, o que se transformou, o que foi modificado. Às vezes, para o bem; em outras, para o mal. As vovós usam para dizer que elas eram comportadas e nós somos bagunceiros, bem típico. Mas... e se os santos do Céu falassem isso, com que objetivo seria?  Os cristãos dos primeiros séculos poderiam dizer "Na minha época não tínhamos tanta liberdade para professar a nossa fé. Seria um sonho poder visitar catedrais tão belas sem sermos perseguidos!". Já os santos da Idade Média poderiam expressar um emocionado "Se, no nosso tempo, dispuséssemos dos recursos e da tecnologia de hoje, quantos avanços não t

Dos constantes recomeços

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Todo fim e início de ano é a mesma coisa: nos despedimos do ano que passou e torcemos para que o ano novo seja bom. Há um tempo, eu fazia uma lista de coisas boas que aconteceram no ano que acabava, para eu me lembrar e para que elas continuassem acontecendo. Escrevia também uma lista de coisas ruins, de modo que não repetisse os mesmos erros. E, claro, elaborava a famigerada lista "Metas de Ano Novo".   Mas não faço mais isso. Por quê?  Pois isso nunca me levou adiante. Os anos se passavam e nada mudava. Coisas boas aconteciam, coisas ruins continuavam acontecendo e as minhas metas nunca eram alcançadas. Talvez a culpa fosse minha. Estabelecia metas muito além da minha capacidade e não me esforçava minimamente para alcançá-las. Iniciavam o ano no papel e ali ficavam até o próximo dia 31.12, quando eu escreveria novas metas, sem ligar para as que não foram atingidas.  Porém, antes de pensar que eu sou a indisciplinada que desistiu de suas metas, entenda que eu pe