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Mostrando postagens de novembro, 2018

De como matar uma vocação

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Se você é um jovem católico daqueles que se envolvem muito com as coisas da Igreja, eu seria capaz de apostar que, em algum momento, já te fizeram essa pergunta:  "E aí, vai ser freira?" ou "Quando vai virar padre?"  Isso acontece com uma grande frequência e, dependendo de como você leva a situação, é normal. Se você é um jovem católico bem ativo, muito provavelmente já se perguntou sobre a sua vocação, chegou a uma conclusão ou ainda está em discernimento. Nada mais natural.  O processo de discernimento vocacional é um período importante na vida de um cristão e é absolutamente necessário. Afinal, a vocação é um chamado único de Deus, um chamado pessoal que precisa ser atendido e respondido com amor. Ele nos chama, primeiro, à santidade e, para que sejamos santos, nos confere uma vocação específica.  Até aí, tudo bem. Mas precisamos lembrar de uma coisa muito importante: é um chamado pessoal.   Cada pessoa possui a sua trajetória, o seu caminho

Das rosas no céu

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Não é preciso muito para saber que, por aqui, há um carinho muito grande por Santa Teresinha do Menino Jesus. Apesar disso, não é sobre essa flor do Carmelo que eu irei falar hoje. Na verdade, quero contar um fato que aconteceu há alguns dias aqui em casa.  Estava eu fazendo meus trabalhos na tranquilidade da minha casa quando, eufórico, meu pai grita: "Aline! Corre aqui! Vem ver as minhas rosas!". Saí atônita para o pátio ver o que estava acontecendo, meu pai não planta rosas. Ao chegar onde ele estava, não vi rosa alguma. Nessa hora, ele me disse "Olha pro céu". Quando ergui meus olhos, quase não acreditei. Apoiada em uma árvore alta, havia crescido e florescido uma belíssima roseira.  Percebendo minha surpresa, meu pai me explicou o que acontecera. Por várias vezes, aquela roseira tentou florescer, mas sempre era atacada por nossas galinhas e pelas formigas que circulavam por ali. O pai, percebendo aquela situação, ergueu alguns galhos para a árvore e de