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Mostrando postagens de março, 2016

Páscoa

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Feliz Páscoa, povo de Deus! Que o Ressuscitado ocupe sempre o centro de nossas vidas e que nos deixemos transformar por Sua Paixão! Nos últimos dias, enquanto não fazia nada e futricava no Facebook, encontrei esse depoimento que alegrou muito meu dia. Texto de Marcos Mion. "Durante anos da minha vida fui somente à missa de Natal e Páscoa. . Fiz o sinal da cruz somente antes do avião levantar e esqueci inúmeras vezes de fazer de novo ao pousar. Usava a fé e a religião de acordo com minha necessidade e comodidade. Sempre que fazia algo errado eu mesmo tratava de me perdoar e "explicar pra Deus" que tava beleza por tantas coisas boas que faço, criando uma balança onde eu era meu próprio Deus, capaz de ditar como era essa minha própria religião!!! S empre baseada na fé, ok, em colocar a família acima de tudo e em fazer o bem, mas um pouco distante do que é realmente a religião católica. . Com a imersão que minha mulher @suzanagullo teve na busca pela fé, paz de

Da possibilidade rejeitada

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"Na verdade, encontrar meninos que desejam ser padres é muito mais fácil do que encontrar meninas que queiram ser freiras. Com meninas é preciso insistir mais, muito mais.". Disse um padre amigo meu. Quando ouvi isso, achei que era brincadeira dele. Talvez uma tentativa para que eu refletisse sobre a minha vocação. Pois é, ele conseguiu. Passei muito tempo refletindo sobre isso. Será que é essa a vontade de Deus pra mim? O que eu farei se for? Como lidar com isso? Então eu cheguei a outro ponto da reflexão. As meninas não são levadas a acreditar que a vida religiosa é um caminho possível. Se, nos últimos tempos, casar e ter uma família já é uma ideia hedionda, imagina ser freira! Além do que, muitas vezes, os conventos são usados como forma de amedrontar as coitadas. "Se tu não te comportar, te coloco no convento!", diz uma mãe. "Ah, se continuar desse jeito, vou te mandar pra morar com as freiras, aí tu vai ver!", diz outra mãe. "Ai, já tem

Daquilo que nem sempre vemos

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Não estamos mais acostumados com a figura paterna. Não sabemos reconhecer um pai. Afinal, é tão forte a campanha contra a família e a figura masculina que muitos desses homens acabam ficando despercebidos. Porém isso só acontece até que algum observador note uma bela cena no saguão da faculdade, então o mundo brilha. Nos últimos dias, por duas vezes, fui presenteada com a beleza de um pai. Por ser imagem tão rara, me arrisquei a perder um pouco da aula e, simplesmente, contemplar aquele momento tão sublime. Foi tão lindo, tão delicado! Aprendi tanto em tão pouco tempo! Era possível sentir na pele o amor, a ternura preenchia o espaço como perfume de flores no ar da primavera. A doçura daqueles pais envolveu meu coração como o calor nos dias frios de inverno, a alegria dos balbucios dos bebês me inspirou e transformou a minha noite. Depois dessa experiência, voltei para a aula e já não havia mais espaço para o estudo, meu pensamento estava em uma profunda reflexão. Pensei em t

De piloto automático

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Já ouviram falar da música "Piloto Automático", da Supercombo? Caso a resposta seja não, recomendo que ouçam. É um exercício de reflexão bem interessante. Depois de ouvirem e pensarem sobre a canção, eu não preciso dizer mais nada. Ou será que preciso? Quando a ouvi pela primeira vez, foi identificação total. Logo nos primeiros acordes, nas primeiras frases, entendi que aquela música era um tapa na minha cara. Não sentiu um na tua também? Pensa bem, ouve novamente. Aposto que sentiu. Nós vivemos no mundo, estamos aqui e existimos. Nossa única certeza é de que nascemos e, um dia, morreremos. Isso é fato. Mas como que fica esse intervalo? Consumido pelo cotidiano. Não percebemos mais nada. Raras são as coisas que conseguem provocar uma emoção verdadeira, uma transformação real. Somos guiados pelo piloto automático e, pasmem, não percebemos nada do que acontece ao nosso redor. É como se fôssemos cegos, surdos, mudos e incapazes de sentir o que quer que seja. Quando